24.3.08

5... Guilty Pleasures

Italiensk for Begyndere, de Lone Scherfig (2000)

Grease, de Randal Kleiser (1978)

L'Auberge Espagnole, de Cédric Klapisch (2002)

Dirty Dancing, de Emile Ardolino (1987)

A League of Their Own, de Penny Marshall (1992)

16.3.08

Caro Hugo Alves


Feliz ou infelizmente (dependendo da perspectiva) não tenho por hábito elaborar quadros justificativos a pedido. Quando pretendo justificar algo, justifico; quando pretendo enumerar algo, enumero.

Deixar-lhe-ei, todavia, três breves notas sobre a matéria objecto do seu post (saudando naturalmente o facto de não começar por presumir os filmes que conheço e os livros de cinema que li, ao contrário do que fez na última vez em que debateu com este blogue: é um bom princípio):

1 – Só numa cinefilia do terceiro mundo é que a simples enumeração de meia dúzia de filmes reputados que não veneramos poderá causar algum tipo de espanto ou de indignação. Aliás, a indignação face a uma simples escolha de filmes (preferidos, sobrevalorizados, seja o que for), mais do que infantil é imbecil. E se a infantilidade pode ser descontada, a imbecilidade deve ser ignorada. E vir invocar o decoro a propósito de uma escolha de preferências é já ultrapassar a linha que separa a cinefilia saudável do delírio irreflectido. E a agressão verbal é para desesperados ou mal-educados. Que, pela minha parte, ficarão naturalmente a falar sozinhos ou com quem compactue com a sua falta de elevação. Adiante.

2 – Depois, em matéria de olhar cinéfilo, é evidente que depuramos o nosso olhar na razão proporcional dos filmes que vemos e analisamos. É uma banalidade em que não vale a pena estar a insistir. Como óbvia é a circunstância de que a relevância histórica é a relevância histórica e a relevância pessoal é a relevância pessoal. Falar em nome pessoal como se se estivesse a falar em nome da História é não apenas um exercício de arrogância: é uma patetice para a qual não contribuo. Praticar a cinefilia através da escrita é veicular, através de outro meio, impressões pessoais sobre filmes. É falar mais sobre nós do que sobre os filmes e é o caminho que me interessa. Os filmes falam por si e os livros especializados de Cinema também.

3 – Finalmente, a questão do absoluto. Se digo que determinados filmes são sobrevalorizados é porque realmente são sobrevalorizados. Para mim, claro. Absoluto ou relativo? Subjectivo. Irrelevante? Porventura. Mas não tão irrelevante como enunciar meia dúzia de clichés sobre determinado filme que nada dizem sobre as impressões subjectivas vividas enquanto espectador. Deixemo-nos, Hugo, de efabulações ou mistificações: este seu post, em que enumera sem justificar nada, é uma fuga em frente? É propenso a fomentar a agressão verbal? É falar por falar? É absoluto? O Hugo lá saberá…

Cumprimentos

12.3.08

As faces de Maria Braun







Die Ehe der Maria Braun (1979) de Reiner Werner Fassbinder

Maria Braun é uma mulher.
Maria Braun é muitas mulheres.
Maria Braun é todas as mulheres.


11.3.08

5 filmes... sobrevalorizados

* L'Atalante (Vigo, 34)


* The Wizard of Oz (Fleming, 39)



* Les Quatre Cents Coups (Truffaut, 59)


* Au Hasard Balthazar (Bresson, 66)


* The New World (Malick, 05)