Óscares
E lá se passou mais uma noite de Óscares. No geral, foi uma boa cerimónia, sem a total previsibilidade das anteriores, em que até nas categorias menos importantes havia vencedores pré-definidos. Pan's Labyrinth roubou algumas técnicas a Dreamgirls, mas acabou por perder filme estrangeiro; Thelma Schoonmaker ganhou o seu terceiro Óscar, mesmo com Babel nomeado (foi, aliás, nessa categoria que se percebeu que o filme de Iñárritu muito dificilmente seria galardoado com o prémio máximo); Martin Scorsese lá ganhou finalmente! o Óscar (grande momento, em que se reuniram aqueles realizadores em palco), assim como um filme seu, que também ganhou pela primeira vez.
Foi também uma cerimónia divertida, que embora tenha começado com uma introdução desinspirada seguida de um monólogo de Ellen DeGeneres para adormecer a plateia e os espectadores (o que se prolongou em cada intervenção sua, mas felizmente não foram muitas), acabou por ser compensada por grandes momentos: logo ao início, por Will Ferrell, Jack Black e John C. Reilly; Meryl Streep (a melhor actriz da actualidade tem aqui a sua 14ª nomeação!); Jerry Seinfeld; Francis Ford Coppola, Steven Spielberg e George Lucas a entregarem o Óscar a Martin Scorsese; entre outros. De destacar ainda algumas das montagens: após uma desinspirada mas simpática montagem de Nancy Meyers, Giuseppe Tornatore e Michael Mann presentearam-nos com magníficos momentos.
Como momentos negativos, além da já referida Ellen, sobre a qual nem se coloca em questão a qualidade das piadas, mas a sua ausência; há que destacar os momentos musicais da noite: as canções de Dreamgirls (felizmente que, mais uma vez contra as expectativas, nenhuma ganhou) e Celine Dion a cantar uma música de Morricone. Um dos melhores compositores da História do Cinema merecia melhor. Enfim, uma boa cerimónia, mas sem momentos memoráveis.
Foi também uma cerimónia divertida, que embora tenha começado com uma introdução desinspirada seguida de um monólogo de Ellen DeGeneres para adormecer a plateia e os espectadores (o que se prolongou em cada intervenção sua, mas felizmente não foram muitas), acabou por ser compensada por grandes momentos: logo ao início, por Will Ferrell, Jack Black e John C. Reilly; Meryl Streep (a melhor actriz da actualidade tem aqui a sua 14ª nomeação!); Jerry Seinfeld; Francis Ford Coppola, Steven Spielberg e George Lucas a entregarem o Óscar a Martin Scorsese; entre outros. De destacar ainda algumas das montagens: após uma desinspirada mas simpática montagem de Nancy Meyers, Giuseppe Tornatore e Michael Mann presentearam-nos com magníficos momentos.
Como momentos negativos, além da já referida Ellen, sobre a qual nem se coloca em questão a qualidade das piadas, mas a sua ausência; há que destacar os momentos musicais da noite: as canções de Dreamgirls (felizmente que, mais uma vez contra as expectativas, nenhuma ganhou) e Celine Dion a cantar uma música de Morricone. Um dos melhores compositores da História do Cinema merecia melhor. Enfim, uma boa cerimónia, mas sem momentos memoráveis.
1 comment:
O Oscar desse ano deu algumas alfinetadas em certos artistas: 1) mostrou o seu descrédito pela comédia (não deu Eddie Murphy muito menos Borat levou nada e Pequena Miss Sunshine, cotadíssimo a levar Melhor Filme ficou a chupar dedo, com mérito; fala sério quererem roubar o tio Scorcese de novo); uma crítica severa a cantores que se apegam a seus uhhs e ahhs e gargantas cheias de soul e melodia (resultado: Dreamgirls, com três indicações a melhor canção, não levou a estatueta); 3) saem fortalecidos da festa Guillermo del Toro, para mim a grande surpresa em número de prêmios e Al Gore (que, com certeza, vai tentar ser presidente mais uma vez).
(http://claque-te.blogspot.com): Pecados Íntimos, de Todd Field.
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