Rembrandt, o guna holandês
Já há algum tempo que não se via tão estuporante exercício de masturbação intelectual como o novo filme de Peter Greenaway, A Ronda da Noite. De um pretensiosismo nauseabundo apenas superado pela total isenção de mise en scene, caracterizado pelo mais inacreditável artificialismo auto-congratulatório. Cenas dispersas sem sentido dramático, quadros bacocos ridiculamente a passarem por imagens pulsantes, um argumento inenarrável na forma como tão descoordenadamente pavoneia restos mortais do que possivelmente seriam personagens. E a pior interpretação dos últimos anos por Martin Freeman, que no seu retrato de Rembrandt invoca a chungaria dos amigos ciganos de Brad Pitt em Snatch. A mais flatulenta das flagelações cinematográficas.
1 comment:
A adjectivação é exuberante mas, ainda assim, insuficiente para descrever quão mau aquilo é. E como se não bastasse ser mau, tinha de ser enoooooorme. Uma experiência (cinéfila ?) no mímino traumática.
Socorro! :p
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