Confusões de Zhang Yimou...
1. Drama com número de mortes.
2. Grandiosidade de batalhas com multiplicação de soldados em CGI.
P.S.: Em Curse of the Golden Flower, o que resta da complexidade do argumento de Hero (essa obra-prima!), da beleza das imagens sempre ao serviço da narrativa, do desencanto das personagens e da subtileza das relações humanas? A resposta é bastante simples e encontra-se numa única palavra: nada.
2. Grandiosidade de batalhas com multiplicação de soldados em CGI.
P.S.: Em Curse of the Golden Flower, o que resta da complexidade do argumento de Hero (essa obra-prima!), da beleza das imagens sempre ao serviço da narrativa, do desencanto das personagens e da subtileza das relações humanas? A resposta é bastante simples e encontra-se numa única palavra: nada.
4 comments:
Pelo trailer já me parecia que a grandiosidade deste Curse of the Golden Flower esquecia a poesia sedutora de Hero e de House of the Flying Daggers...
A confirmar esta semana.
Quanto ao House of Flying Daggers, coloco alguns defeitos ao argumento, mas também tenho que reconhecer que o seu lado poético me encanta de forma especial. Hero... já disse no post... é uma obra-prima!
De facto, o filme não está à altura dos seus antecessores. Ao vê-lo, várias palavras me vinham à cabeça, como "muito", "tanto", "exagero"... é tudo demasiado, barroco. Não o acho mau, mas concordo que se esquece algumas vezes do argumento a favor da ostentação.
O exagero é o que salta mais à vista, mas eu achei-o mau sobretudo devido à falta de ideias dramáticas, mal disfarçada pelo lado over-the-top narrativo e visual; e por ver que uma história de grandes potencialidades épico-trágicas ser desperdiçada por uma abordagem quase telenovelesca das relações humanas.
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