Disco Riscado
Voz off colocada, melancólica e segura. Cenas em câmara acelerada, tema musical triste, planos contemplativos de paisagens naturais. Rewind.
Voz off colocada, melancólica e segura. Cenas em câmara acelerada, tema musical triste, planos contemplativos de paisagens naturais. Rewind.
Voz off colocada, melancólica e segura. Cenas em câmara acelerada, tema musical triste, planos contemplativos de paisagens naturais. Rewind.
The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford é isto, repetido dezenas de vezes. No meio há uma intriga ela própria redundante e uma fotografia que agrada ao olho. A voz off referida explica o sentido do que vamos ver, provavelmente porque a capacidade das imagens para transmitir qualquer ideia ou emoção para além do descritivo visual é nula.
Voz off colocada, melancólica e segura. Cenas em câmara acelerada, tema musical triste, planos contemplativos de paisagens naturais. Rewind.
Voz off colocada, melancólica e segura. Cenas em câmara acelerada, tema musical triste, planos contemplativos de paisagens naturais. Rewind.
The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford é isto, repetido dezenas de vezes. No meio há uma intriga ela própria redundante e uma fotografia que agrada ao olho. A voz off referida explica o sentido do que vamos ver, provavelmente porque a capacidade das imagens para transmitir qualquer ideia ou emoção para além do descritivo visual é nula.
As paisagens naturais e planos longos substituem a falta de talento do realizador, transmitindo a mentes pouco esclarecidas uma ideia de profundidade. O desencanto melancólico embrulhado no formalismo seco concretiza um pedantismo autista suportado no total vazio, para gáudio de alguns críticos cujo estilo tem muito em comum com este objecto: discurso redundante, elaborado e repetitivo sobre o Nada.
Elogia-se, no entanto, a adequação do título ao filme, já que, tal como este, nunca mais acaba.
1 comment:
Deves ser daqueles que se acham inteligentes demais para ver determinado cinema... Pois uma coisa te digo, o Cinema não sofre de nenhum síndrome de Deus ex machina. São imagens, nada mais que isso. "Sudokus" encontra-los nos jornais. No 24 horas saem os melhores, recomendo.
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