Quem foi Ian Curtis?
Respostas a esta questão serão bem vindas e agradecidas.
Porque, depois de ver "Control", fiquei na mesma ignorância em que vivi nos últimos 25 anos em relação à pessoa. O filme de Anton Corbijn parece ter sido um retrato fiel de Curtis (pelo menos até certo ponto, dado que foi adaptado do livro escrito pela mulher deste). O que não é propriamente abonatório a seu favor. Passo a explicar:
Os Joy Division e Ian Curtis parecem ter sido/ser uma banda de culto, e que deixaram uma marca indelével no mundo da música. Digo que parece porque, repito, tenho vivido na quase total ignorância de tal banda. E o filme não me permite perceber o porquê desse culto.
Personagens é coisa que não vemos em duas horas de filme. Vemos, isso sim, meia dúzia de pessoas a movimentarem-se pela tela, sem percebermos as suas motivações, e os seus sentimentos (Sam Riley tenta, nota-se uma tentativa de construção de personagem, mas isso só não chega, embora, de todas as intervenções dos actores, a sua seja a melhor), tudo o que poderia ter algum impacto emocional (a incapacidade de escolher entre uma e outra mulher, a forma de lidar com a doença) é filmado tão banalmente que sentimos que não passa de um cliché já visto e revisto, e que cansa.
Não fora a magnífica fotografia (demos a César o que é de César, e Corbijn é um excelente fotógrafo), utilizando o preto e branco, as sombras e as luzes de forma irrepreensível, e este biopic sobre o vocalista de uma banda influente e de culto seria digno de figurar na programação de um Sábado à tarde na TVI.
Eu tinha expectativas algo altas para o filme. Fiquei um pouco desanimada com a opinião do Tiago. Mas infelizmente, tenho que concordar com ele...
Porque, depois de ver "Control", fiquei na mesma ignorância em que vivi nos últimos 25 anos em relação à pessoa. O filme de Anton Corbijn parece ter sido um retrato fiel de Curtis (pelo menos até certo ponto, dado que foi adaptado do livro escrito pela mulher deste). O que não é propriamente abonatório a seu favor. Passo a explicar:
Os Joy Division e Ian Curtis parecem ter sido/ser uma banda de culto, e que deixaram uma marca indelével no mundo da música. Digo que parece porque, repito, tenho vivido na quase total ignorância de tal banda. E o filme não me permite perceber o porquê desse culto.
Personagens é coisa que não vemos em duas horas de filme. Vemos, isso sim, meia dúzia de pessoas a movimentarem-se pela tela, sem percebermos as suas motivações, e os seus sentimentos (Sam Riley tenta, nota-se uma tentativa de construção de personagem, mas isso só não chega, embora, de todas as intervenções dos actores, a sua seja a melhor), tudo o que poderia ter algum impacto emocional (a incapacidade de escolher entre uma e outra mulher, a forma de lidar com a doença) é filmado tão banalmente que sentimos que não passa de um cliché já visto e revisto, e que cansa.
Não fora a magnífica fotografia (demos a César o que é de César, e Corbijn é um excelente fotógrafo), utilizando o preto e branco, as sombras e as luzes de forma irrepreensível, e este biopic sobre o vocalista de uma banda influente e de culto seria digno de figurar na programação de um Sábado à tarde na TVI.
Eu tinha expectativas algo altas para o filme. Fiquei um pouco desanimada com a opinião do Tiago. Mas infelizmente, tenho que concordar com ele...
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