8.4.07

300 - O Filme - Coming Soon?

Nível 1
Os Espartanos combatem soldados normais sem quaisquer poderes especiais.


Nível 2
Os mesmos soldados, mas que agora já têm direito a cavalos, aumentando o nível de dificuldade.


Nível 3
A dificuldade aumenta ainda mais. Agora os inimigos dos Espartanos são conhecidos por serem imortais. Mas será que são?

Neste terceiro nível, até já há direito, no final, a um extra:
boss level.


Nível 4
Aqui o boss level vem no início, e já é maior que o do nível anterior. É preciso matá-lo para aceder ao quarto nível.

Depois de se conseguir derrotar os imortais, os novos inimigos já têm um poder extra: o da magia.


Nível 5
Antes de chegar ao nível final, vem ainda mais um exército. As bestas são, imagine-se, maiores que as anteriores.


Nível 6
Nível final, com uma misturada de todos os inimigos que o gamer teve que enfrentar até aí.

O boss está presente, mas dada a dificuldade deste, o objectivo para se chegar ao fim é apenas conseguir retirar-lhe um pouco de vida, sem ser necessário matá-lo.

O video-jogo está concluído. Para quando a estreia do filme?

Ou voltamos agora às desculpas de quando estreou o péssimo (mas não tanto) Sin City? "Argumento esquemático? Mas é BD!" Não é BD, não. É cinema. Mau cinema.

13 comments:

Jubylee said...

Não podia estar mais em desacordo, mas as coisas são assim mesmo. :)

Anonymous said...

Sin City é poesia sombria! 300 é uma seca simplista. Redutores argumentos os meus, mas não vale a pena alongar para já (vi esta tarde 300).

Anonymous said...

Comparar 300 com Sin City e colocá-los ao mesmo nível?!Pois, não posso mesmo concordar uma vez que gostei do Sin City enquanto que este 300 me mereceu simplesmente 0 estrelas.

Nami

http://significados.livejournal.com

Anonymous said...

My thoughts exactly. Post excelente. ;)

Carlos M. Reis said...

E voltamos à questão, já aqui criticada, mas agora esquecida, de que não existe bom ou mau cinema: essa denominação varia consoante a pessoa. Parece um ideal esquecido. Cumprimentos.

Miguel Galrinho said...

Pontos nos i's:

1. Se a denominação varia consoante a pessoa, então é porque existe, só significa que é subjectiva. Se fosse objectiva, nem sequer me dava ao trabalho de referir isso: estaria à vista de qualquer um.

2. Na medida em que é subjectiva, quando a refiro, trata-se, naturalmente, da minha opinião. Começa a ser um pouco cansativo ter que dizer isto sempre que se critica algo negativamente. Quando é uma crítica positiva, todos acham que o facto de ser uma opinião pessoal está implícito no texto. Quando é negativa, ninguém se lembra.

3. Suponho que consideres 300 bom cinema. Eu considero mau. Estamos no mesmo direito para qualquer uma das opiniões.

Cumprimentos

Francisco Mendes said...

Existem diversos géneros cinematográficos e inserido na sua classe, "300" resulta numa adaptação interessantíssima.
Agora lá está: se desejarmos um belo e suculento bife, não iremos entrar num McDonald's.

Carlos M. Reis said...

Eu não o considero nem Bom nem Mau cinema. Muito honestamente, custa-me fazer essa avaliação. Só fiz o aparte, porque dizes que não há desculpas como na altura de Sin City, que 300 é mau cinema. Tornas a afirmação geral e não pessoal. Pelo menos é a ideia que transmites. De resto, é como o Francisco muito bem disse: 300 é um novo género, ainda nos seus tempos pioneiros e só lhe será dado o devido falar daqui a muitos anos. Até lá, é impossível compará-lo com o que quer que seja.

Cumprimentos.

Nuno Pedro Fernandes said...

O problema essencial desta crítica não é o facto de ser positiva ou negativa em relação ao filme em questão. É o facto de ser desonesta e utilizar argumentos subjectivos e não objectivos sobre o filme (e, por acréscimo, também sobre Sin City). Ambos os filmes, independentemente de se gostar ou não deles, só podem ser analisados segundo a sua própria lógica e a do meio em que se baseiam. E sim, 300 é BD, muito mais do que cinema. Não é perfeito, nem sequer é um filme muito bom, mas mau cinema? Eu, pessoalmente, fiquei envergonhado por ainda haver neste país quem escreva resenhas tão óbvias, simplistas e primárias como a que acabei de ler. É uma pena...

Anonymous said...

Irónico é acusarem o filme de esquemático quando o comentário em si também é esquemático.

Miguel Galrinho said...

Mais alguns esclarecimentos:

- Este post não é nenhuma crítica, é apenas a sequência das batalhas na 2ª metade do filme, evidenciando o seu esquematismo narrativo (e daí também o esquematismo do post, claro).

- Como tal, sendo apenas isso, não abordei nenhum dos outros aspectos que não gostei no filme (que são muitos): a voz-off, a realização, as interpretações, a estereotipação das personagens, as pretensões dramático-poéticas fora de tom com o registo série b que adopta outras vezes, os seus objectivos de glorificação da violência sem a abordagem complexa que o tema requer, etc., etc. Não abordei, nem tinha que abordar, pois foi precisamente para essa liberdade de registo de ideias que foi criado este blog, como podem verificar no primeiro post.

- No entanto, como a discussão é sempre bem-vinda, o que quiserem abordar sobre qualquer um (ou outros) aspectos dos que acima referi, não tenho quaisquer problemas em esclarecer a minha opinião, aqui ou, caso seja necessário, noutro post. Se falarmos de acusações gratuitas de simplismo, etc., prefiro perder o meu tempo de outra forma em vez de a responder. Resta-me ficar contente por o seu comentário utilizar argumentos tão objectivos e esclarecedores.

- Não é a estética BD que me incomoda em 300. É que atrás dela venham outros aspectos tipicamente de BD sem se fazer a transformação que qualquer obra (por exemplo) literária necessita quando é transposta para cinema, a nível da construção do argumento e das personagens (principalmente). Daí eu utilizar a palavra "desculpas" quando referi isso de chamar-lhe BD e justificar assim alguns defeitos cinematográficos... acho que são argumentos precipitados, portanto.

Cumprimentos a todos.

Anonymous said...

Todo e qualquer filme é esquemático na sua espinha dorsal. Essa é uma das verdades de La Palisse do meio e qualquer utilização do termo esquemático de forma pejorativa reveste-se de um total desconhecimento da linguagem cinematográfica, quer na sua formação, quer na dinâmica natural evolutiva. Como diria meu consorte crítico Pablo Villaça, quem dera se todas as produções problemáticas de Hollywood pudessem ser tão bonitas.

Mas quem descreve melhor o filme é o português Nuno Markl que diz, este é mais um filme para levar alguns histéricos a gritar “é a morte do Cinema! É a morte do Cinema!”. A esses aconselho um copinho de leite morninho e cama.

Miguel Galrinho said...

Todo e qualquer filma parte de um esquema. Nem em todos o esquema fica à vista da forma como acontece com a narrativa desde 300. Consequentemente, a falta de ideias torna-se mais evidente, o filme perde a fluidez e ganha artificialismo.

De resto, também podia pensar em conselhos a dar a quem gostou de 300 (ou, caso não me apetecesse pensar, ir pesquisar algum e citar), mas essa parte já me parece mais off-topic.