Entre o Amor e a Lua
Uma breve nota, em jeito de confissão rendida, para assinalar a descoberta, no passado Sábado, na Gulbenkian, de «The Girl in the Red Velvet Swing», obra aparentemente esquecida de Richard Fleischer.
Trata-se, de facto, de uma belíssima e surpreendente descoberta e de um filme que consegue construir, nos seus desequilíbrios narrativos e na sua exacerbada retórica visual, uma grandiosidade sentimental quase desmedida.
Este é, pois, o filme de todas as explosões sentimentais, um verdadeiro melodrama em bruto. Mas «The Girl in the Red Velvet Swing» é, sobretudo, o filme daquela prodigiosa e inesquecível cena (quem a vê, jamais a esquece) que o título sugere e parece querer tornar absoluta: Joan Collins a baloiçar entre o amor e a lua, num vaivém verdadeiramente estonteante.
Se há filme em que uma única cena pode marcar toda a obra e a nossa visão sobre ela, «The Girl in the Red Velvet Swing» é esse filme. A cena do baloiço (a tal que jamais se esquece) não é apenas visualmente genial: ela é o verdadeiro coração da obra, aquele ponto absoluto para onde tudo converge e de onde tudo parte. Depois de a vermos, tudo parece transfigurado. O nosso olhar já é outro, o olhar das personagens jamais volta a ser o mesmo. Tudo fica irremediavelmente contaminado. E o filme imortalizado! Um filme por uma cena. Uma cena por um filme. Magia? Não, Cinema!
Trata-se, de facto, de uma belíssima e surpreendente descoberta e de um filme que consegue construir, nos seus desequilíbrios narrativos e na sua exacerbada retórica visual, uma grandiosidade sentimental quase desmedida.
Este é, pois, o filme de todas as explosões sentimentais, um verdadeiro melodrama em bruto. Mas «The Girl in the Red Velvet Swing» é, sobretudo, o filme daquela prodigiosa e inesquecível cena (quem a vê, jamais a esquece) que o título sugere e parece querer tornar absoluta: Joan Collins a baloiçar entre o amor e a lua, num vaivém verdadeiramente estonteante.
Se há filme em que uma única cena pode marcar toda a obra e a nossa visão sobre ela, «The Girl in the Red Velvet Swing» é esse filme. A cena do baloiço (a tal que jamais se esquece) não é apenas visualmente genial: ela é o verdadeiro coração da obra, aquele ponto absoluto para onde tudo converge e de onde tudo parte. Depois de a vermos, tudo parece transfigurado. O nosso olhar já é outro, o olhar das personagens jamais volta a ser o mesmo. Tudo fica irremediavelmente contaminado. E o filme imortalizado! Um filme por uma cena. Uma cena por um filme. Magia? Não, Cinema!
2 comments:
Descobri o título deste filme há uns anos e só o nome despertou-me a curiosidade.
Infelizmente, estava a trabalhar no Sábado... por isso, a curiosidade continua :(
Belooo filme!!
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