O que buscamos no Cinema?
Vinha tudo isto a propósito de «The Fountain», filme de muitos radicalismos. Ponto a retomar num próximo texto...
Vinha tudo isto a propósito de «The Fountain», filme de muitos radicalismos. Ponto a retomar num próximo texto...
Publicada por
João Ricardo Branco
em
00:59
8
comentários
Etiquetas: busca, memória, radicalismo, The Fountain

Publicada por
Tiago Pimentel
em
17:23
0
comentários
Etiquetas: Darren Aronofsky, The Fountain
Era, à partida, um filme de risco. Il Caimano, no entanto, recupera a tradição da comédia popular italiana, injecta-lhe inteligência político-social, tempera-a com uma honesta revisão do melodrama familiar, e quase sem que nos apercebamos constrói, em surdina, um eficaz fresco da Itália de Berlusconi, questionando mais o desnorte dos italianos (na tão hilariante quanto intrigante personagem do produtor) do que a megalomania do seu dirigente.
Publicada por
João Pedro Saraiva e Jorge
em
16:59
1 comentários
Etiquetas: 2006, Berlusconi, Il Caimano, Nanni Moretti
Sim, porque nem a um verdadeiro excremento Epic Movie consegue assemelhar-se. Um dos piores "filmes" de sempre.
Publicada por
João Pedro Saraiva e Jorge
em
15:34
1 comentários
O que mais me fascina neste filme de Martin Scorsese é a contenção dramática com que todo aquele universo é filmado. As relações humanas, construídas através de sentimentos e emoções escondidas, são de uma densidade psicológica tal que o próprio Scorsese afirmou que, sem ter uma gota de sangue, este é o seu filme mais violento.
Publicada por
Miguel Galrinho
em
03:06
3
comentários
Etiquetas: Martin Scorsese, The Age of Innocence
Publicada por
Paulo Albuquerque
em
01:30
0
comentários
Etiquetas: Criterion
Publicada por
Anonymous
em
00:59
1 comentários
Etiquetas: 2006, Darren Aronofsky, The Fountain
The Fountain é um filme que nos fala, a partir de uma história de amor, da busca da imortalidade. E é, também, um filme diferente de qualquer coisa que alguma vez tenha sido feita, na forma como a viagem de Tom (Hugh Jackman) é desenvolvida, para descobrir como ultrapassar a morte. Aronofsky arriscou, e entregou-se, assim como os actores, de forma total ao filme, o que se nota acima de tudo na forma como os actores são filmados, em especial Jackman, que tem uma interpretação magnífica.
Para mim, tudo parte da ligação emocional que se sente inicialmente com as personagens. Aqueles já muito criticados planos grandiosos de Hugh Jackman a flutuar no espaço dentro de uma bolha, entre outros, nada têm de oco ou de espalhafato visual. São completamente serviçais à narrativa e às personagens, e portanto é natural que, para nos identificarmos com eles, nos tenhamos também que, antes disso, identificar com a história que está a ser contada. Aliás, não se trata de uma mera identificação: o que os admiradores do filme descrevem é uma absoluta envolvência emocional, que realmente não senti.
A propósito, ainda esta semana tive a ver esse filme sublime que é o Solaris de Steven Soderbergh. Acho que tenho direito a esta comparação, na medida em que são dois filmes deste novo milénio, de ficção científica, e a lidar com a procura da imortalidade. Porém, ainda que tematicamente próximos (e são também próximos nas reacções drasticamente opostas que geram), são filmes com abordagens muito diferentes. O objectivo de Aronofsky ao contar aquela história é claro, a sua entrega emocional igualmente, a sua grandiosidade visual, idem. O de Soderbergh é muito mais subtil, as emoções e os sentimentos mais escondidos (basta comparar as interpretações de Clooney e Jackman; o primeiro sempre em extrema contenção dramática, o segundo tem várias cenas em que chora compulsivamente), e sim, também é visualmente belo, mas não grandioso.
Mas, voltando ao filme de Aronofsky, é sem dúvida um filme que quero rever um dia. Uma das razões, é a já referida falta de condições em que o visionamento ocorreu. Outra, será procurar de forma mais clara as razões para ter sentido tal distanciamento. Ou quem sabe, para passados uns tempos, já não sentir tal distanciamento. O Cinema (e a arte em geral) também tem essa particularidade, em especial quando se trata de filmes tão radicais e que vêm directamente do fundo do coração de quem os faz, para a alma de cada espectador. E se The Fountain é alguma coisa, é um filme com alma e coração. Assim como outros filmes que estrearam recentemente. Lady in the Water, de M. Night Shyamalan, é um desses filmes. The New World, de Terrence Malick, é um desses filmes. E essa entrega total, será sempre de admirar. Até porque é ela que também garante a imortalidade do Cinema.
Publicada por
Miguel Galrinho
em
11:29
1 comentários
Etiquetas: Darren Aronofsky, Imortalidade, Solaris, Steven Soderbergh, The Fountain
Publicada por
João Ricardo Branco
em
23:59
0
comentários
Etiquetas: 2006, desilusão, Steven Soderbergh, The Good German
Que filme sem alma e sem chama, este Powell/Pressburger absolutamente falhado. Seria supostamente uma reflexão sobre a relação entre o amor e a arte, mas o carácter propositadamente episódico a juntar à repetitividade e redundância de algumas sequências musicais, impede que as ideias dramáticas floresçam e que as ideias cinematográficas (porque as há, ou não se tratasse de Powell/Pressburger...) se sobreponham à falta de pertinência narrativa. Com uma temática idêntica (ainda que num registo completamente diferente, claro), há esse filme sublimíssimo chamado The Red Shoes.
Publicada por
Miguel Galrinho
em
23:47
0
comentários
Etiquetas: amor, arte, Powell/Pressburger, The Tales of Hoffman
Publicada por
Miguel Galrinho
em
14:33
1 comentários
Etiquetas: amor, Brigadoon, milagre, renascer, Vincente Minnelli
Two Jesuit priests, Sebastião Rodrigues and Francis Garrpe, travel to seventeenth century Japan under the Shogunate regime (which has isolated itself from all foreign contact) to see how the evangelical mission is going. There they witness the persecution of Japanese Christians at the hands of their own government, which wishes to purge Japan of all western influence. Eventually the priests separate and Rodrigues travels the countryside, wondering why God remains silent while His children suffer.
Publicada por
Miguel Galrinho
em
11:31
0
comentários
Etiquetas: Martin Scorsese, silêncio

P.S.: Em Curse of the Golden Flower, o que resta da complexidade do argumento de Hero (essa obra-prima!), da beleza das imagens sempre ao serviço da narrativa, do desencanto das personagens e da subtileza das relações humanas? A resposta é bastante simples e encontra-se numa única palavra: nada.
Publicada por
Miguel Galrinho
em
00:50
4
comentários
Etiquetas: CGI, Curse of the Golden Flower, exagero, over-the-top, Zhang Yimou
Uma breve nota para assinalar o visionamento de «Die Große Stille / O Grande Silêncio», seguramente uma das mais extraordinárias experiências cinematográficas de 2007. Este documentário de Philip Gröning oferece-nos uma reconfortante viagem ao interior da Grande Chartreuse, sede da Ordem dos Cartuxos, para documentar o permanente acto de fé dos monges que habitam o mosteiro. Convite, pois, a uma viagem espiritual a partir de uma meticulosa viagem documental.
Publicada por
João Ricardo Branco
em
00:36
1 comentários
Etiquetas: Die Große Stille, montagem, silêncio
Porque os sonhos não são do tamanho do corpo, mas da alma, o pequeno Pip (órfão, habitante de uma pequena aldeia em Inglaterra) tinha uma grande esperança: tornar-se um gentleman. Porém, não era por questões sociais que o queria fazer, mas porque na casa de uma senhora estranha (Miss Havisham), que por um desgosto de amor há anos não saía para ver a luz do dia, conheceu Estella, por quem se apaixonou, que se viria a tornar uma mulher fria e sem coração, como ela própria se descreve.
Publicada por
Miguel Galrinho
em
12:10
0
comentários
Etiquetas: amor, David Lean, esperança, Great Expectations, sonho
Publicada por
Filipa Lopes
em
16:15
4
comentários
Etiquetas: 2006, Das Leben der Anderen
Publicada por
Miguel Galrinho
em
14:21
3
comentários
Etiquetas: 2006, desonestidade, El Laberinto del Fauno, Guillermo del Toro, maniqueísmo
Publicada por
Miguel Galrinho
em
19:18
1 comentários
Etiquetas: 2006, desilusão, El Laberinto del Fauno, Guillermo del Toro, sobrevalorização