Renascer
Uma breve nota, ainda a quente, para expressar a minha profundíssima admiração por «Lady in the Water». Pela sua radicalidade, pela sua ousadia, pela sua coragem, mas sobretudo pela sua capacidade transformadora.
Este filme de Shyamalan faz-me lembrar, aliás, uma Fénix, a belíssima ave mitológica que após a morte renascia das próprias cinzas. Porque se trata, de facto, de um verdadeiro milagre transformador: tudo parece aniquilado, mas tudo acaba por renascer. Numa perspectiva mais radical, é como se Shyamalan pretendesse que a sua arte morresse para poder começar tudo outra vez, de forma redobradamente límpida e pura.
Nesse sentido, «Lady in the Water» surge ao mesmo tempo como um filme de síntese e como um filme de transição. O realizador junta os elementos primordiais dos seus filmes anteriores e leva-os até àquele ponto-limite em que nada já parece fazer sentido. Mas antes da aniquilação total e definitiva, supera-se e renasce-se para um novo começo. Poucas vezes se assistiu a tamanha demonstração de fé na capacidade transformadora da Arte!
Este filme de Shyamalan faz-me lembrar, aliás, uma Fénix, a belíssima ave mitológica que após a morte renascia das próprias cinzas. Porque se trata, de facto, de um verdadeiro milagre transformador: tudo parece aniquilado, mas tudo acaba por renascer. Numa perspectiva mais radical, é como se Shyamalan pretendesse que a sua arte morresse para poder começar tudo outra vez, de forma redobradamente límpida e pura.
Nesse sentido, «Lady in the Water» surge ao mesmo tempo como um filme de síntese e como um filme de transição. O realizador junta os elementos primordiais dos seus filmes anteriores e leva-os até àquele ponto-limite em que nada já parece fazer sentido. Mas antes da aniquilação total e definitiva, supera-se e renasce-se para um novo começo. Poucas vezes se assistiu a tamanha demonstração de fé na capacidade transformadora da Arte!
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